domingo, 25 de maio de 2008

seculo XXI na idade media.




Qua, 21 Mai, 01h00
NYAKEO, Quênia (AFP) - Uma multidão descontrolada queimou vivas quinze mulheres acusadas de bruxaria em um povoado do Quênia, segundo um correspondente da AFP


Dezenas de pessoas tomadas pela fúria foram de porta em porta no povoado de Nyakeo, 300 km a oeste de Nairóbi, prendendo as vítimas antes de imolá-las, informou à AFP um responsável local e vários habitantes do povoado.

"É inaceitável. As pessoas não podem fazer justiça por si mesmas porque suspeitam de alguém", declarou o responsável local do distrito, Mwangi Ngunyi.

Dezenas de pessoas acusadas de bruxaria foram assassinadas no oeste do Quênia nos anos noventa. Na região, corria o boato de que essas pessoas atraíam o azar e tornavam as pessoas canibais, surdas, mudas ou sonâmbulas. A região passou a ter a reputação de ser uma "área de bruxas".

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Fofocas


13.5.2008 - 18h06 Giselle Itié posa como se fosse a cantora Amy Winehouse A atriz fez um ensaio para a edição do mês de maio da revista "Trip" Veja o ensaio! FAMOSIDADES Em São Paulo A atriz global Giselle Itié encarnou a polêmica cantora inglesa Amy Winehouse para a edição de maio da revista "Trip". As fotos tentam mostrar o sofrimento e a carência da diva, que já foi presa duas vezes, a primeira por ser acusada de bater em duas pessoas e a segunda para prestar esclarecimentos sobre um vídeo em que aparece usando entorpecentes. Recentemente, Giselle participou da série global "Casos e Acasos", como a personagem Manuela, no episódio "O triângulo, tia Raquel e o pedido". A última novela que atriz participou foi "O Profeta", em 2007


fotos:

sexta-feira, 9 de maio de 2008

BIENAL DE ARTE,DESIGN E CULTURA DA UFBA


MUSICA,DANÇA LITERATURA E MUITO MAIS!
DE 08/05 A 10/05
PROGRAMAÇÃO COMPLETA E MUITO MAIS INFORMAÇÃO

quarta-feira, 7 de maio de 2008

SALA WALTER DA SILVEIRA APRESENTA:




“Quartas Baianas” é um projeto da Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (Dimas) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), em parceria com a Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV) para a exibição de filmes ou vídeos toda quarta feira às 20h na Sala Walter da Silveira, com entrada franca.

terça-feira, 6 de maio de 2008

click aqui e descubra por que o soteropilis lembra do pelô na terça...



TERÇA É DIA DE GERONIMO,ASSIM DIZEM SEUS "CURTIDORES" FIEIS,MAS PRA QUE NÃO CURTE OU NÃO É TÃO ASSÍDUO... TEM OUTRAS OPÇÕES PRA CURTIR O 3º DIA DA SEMANA.

CONFIRA!
CORREIO DA BAHIA:http://www.correiodabahia.com.br/folhadabahia/noticia.asp?codigo=153083

SALA ALEXANDRE ROBATO DE 02 A 08/MAIO

FRIDA KAHLO X AMERICA ASTECA


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GRAFITE BAIANO EM NOVA YORK

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domingo, 4 de maio de 2008

Alejandro González Iñárritu

Iniciou sua carreira profissional em 1984 como DJ na emissora de rádio mexicana WFM (96.9 FM). A partir de 1988 começou a se dedicar a compor músicas para alguns filmes mexicanos. Estudou cinema em Maine com a supervisão do diretor Ludwik Margules e em Los Angeles por Judith Weston. Na década de 1990 já estava encarregado da produção da Televisa. Aos 27 anos se tornou um dos diretores mais jovens. Em 1991, depois da Televisa, criou sua própria companhia, a Zeta Films, que produzia propagandas e curtas-metragens assim como programas de televisão. Começou a escrever e rodar anuncios televisivos. Seu primeiro filme de média duração, Detrás del primero, foi produzido pella Televisa e conta com a atuação do espanhol Miguel Bosé. Juntamente com o roteirista Guillermo Arriaga produziu 11 curtas nos quais pretendia mostrar as contradições que oculta a Cidade do México. Depois de três anos e trinta e seis rascunhos, acabaram unindo três dessas histórias em um longa-metragem: Amores perros. Esse filme foi indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro e obteve vários prêmios em festivais internacionais, destacando-se o prêmio de Melhor Filme na Semaine de la Critique do Festival de Cannes. Em 2002, dirigiu um projeto cinematográfico a fim de narrar os atentados no World Trade Center em Nova York, 11'09'01 Onze de Setembro, que contou com a participação de Wim Wenders, Ken Loach, Mira Fair, Amos Gitai e Sean Penn. O sucesso de Amores perros levou González aos Estados Unidos para dirigir o filme 21 gramas, para a Universal Pictures. O cargo de roteirista esteve mais uma vez com Guillermo Arriaga e o filme contou com os atores Benicio del Toro, Naomi Watts e Sean Penn, que foram indicados ao Oscar por suas atuações. Babel, que constará de quatro histórias ambientadas em Marrocos, Tunísia, México e Japão. O filme lançado em 2006 e conta com Adriana Barraza, Gael García Bernal, Cate Blanchett, Brad Pitt e Koji Yakusho.

Fique Por Dentro do Que Tá Rolando Em Salvador

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BAHIA DE TODOS OS SONS

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Guillermo del Toro

Criado pela sua avó católica, Del Toro desenvolveu interesse por cinema quando adolescente. Mais tarde, aprendeu sobre efeitos e maquiagem com Dick Smith (que trabalhara em O Exorcista e em várias curtas metragens).
Aos 21 anos, Del Toro foi produtor executivo de seu primeiro filme, Dona Herlinda e seu Filho, em 1986. Por dez anos, trabalhou como supervisor de maquiagem, até formar a sua própria companhia, Necropia, no começo dos anos 80. Dirigiu ainda programas para a TV Mexicana, foi onde aprendeu a fazer filmes. Seu primeiro sucesso foi Cronos, em 1992, filme que ganhou nove prêmios no México e se tornou um sucesso em Cannes. Seguindo o sucesso de Cronos, dirigiu um filme de Hollywood, Mimic (1997) com Mira Sorvino.
Decepcionado com o resultado pobre do filme, retornou ao México, formou a sua produtora, The Tequila Gang, e conquistou a crítica com o filme de horror atmosférico A Espinha do Diabo, uma história de fantasma passada na época da Guerra Civil Espanhola. Del Toro voltou a Hollywood em 2002, para dirigir Blade 2 e, mais tarde, Hellboy, em 2004. Conquistou o estrelato com O Labirinto do Fauno, filme de horror semelhante a A Espinha do Diabo. Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme estrangeiro, em 2007. Del Toro mora em Los Angeles e é casado, com filhos. Planeja dirigir Hellboy 2, para lançamento em 2008; e Harry Potter e as relíquias da morte, para 2010.





2008 - O orfanato
2006 - El laberinto del fauno Labirinto do Fauno
2004 - Hellboy (Hellboy)
2002 - Blade 2 (Blade 2)
2001 - El espinazo del diablo (A espinha do diabo)
1997 - Mimic Mutação ou, segundo algumas traduções, Predadores de Nova Iorque
1993 - Cronos (filme)
1987 - Geometria (filme) (curta-metragem)
1985 - Doña Lupe (curta-metragem)

O labirinto do Hobbit

Peter Jackson já fechou o contrato para produzir. Guillermo Del Toro imagina o que fazer com os personagens da Terra-Média. E atores de O Senhor dos Anéis pedem para retornar. A saga de Bilbo tem dois anos para se livrar de vez do estigma de produção mais complicada de Hollywood e dominar as bilheterias


O primeiro capítulo de O Hobbit, livro escrito por J.R.R. Tolkien na década de 20 e publicado em 1937, descreve a moradia de seus mais famosos personagens. Vai mais ou menos assim: "Numa toca no chão vivia um hobbit. Não uma toca desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com cheiro de lodo; tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que sentar ou o que comer: era a toca de um hobbit, e isso quer dizer conforto." Um hobbit em particular logo poderá incrementar a toca. Ou até mesmo comprar todas as tocas do Condado. Depois de anos como uma incógnita por causa de processos, brigas públicas e divisões de direitos de filmagens, a história que serve como pontapé inicial para O Senhor dos Anéis finalmente verá a luz do dia sob a produção executiva de Peter Jackson e a semi-oficial direção do mexicano Guillermo del Toro, responsável por Hellboy e o oscarizado O Labirinto do Fauno."Ainda há alguns pontos para acertarmos", adianta del Toro, sem poder ainda admitir oficialmente que está assegurado no comando de O Hobbit, mas deixando claro que falta apenas detalhes burocráticos para sua confirmação. "Me aprontaria em dez segundos." A escolha do latino para a cadeira de diretor dos dois longas que podem se tornar a maior bilheteria do cinema em todos os tempos pareceu agradar aos fãs - satisfeitos em saber que Peter Jackson ainda estará mandando nas decisões criativas e assegurando a WETA como casa de efeitos especiais, maquiagem e criação das armas - e ao próprio Guillermo. "Quando tinha onze anos", recorda o cineasta, em entrevista a SET no set de Hellboy 2: The Golden Army, em Budapeste. "Investi meu dinheiro suado em quatro livros: comprei a trilogia O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Na época, não consegui ir muito longe em O Senhor dos Anéis, mas achei O Hobbit bastante leve e mágico. Li muito rápido e a história ficou comigo para sempre."Para quem nunca passou o olho no livro, O Hobbit acompanha Bilbo Baggins, o tio de Frodo vivido por Ian Holm em O Senhor dos Anéis, numa aventura mais simples que a do sobrinho: atravessar a Terra-Média para recuperar o tesouro de um nobre anão das garras de um milenar dragão, chamado Smaug. "Smaug é um personagem incrível", empolga-se del Toro. "E há alguns cenários que utilizam inimigos de várias patas que são muito atraentes. Não sou um cara de fantasia. Meu negócio é terror, então quero aproveitar essas chances." A preocupação dele, claro, é porque a trama foi escrita por Tolkien para agradar os filhos, ainda muito pequenos para compreender O Silmarillion, obra que trabalhava na época e, devido a sua complexidade, nunca foi lançada da maneira que o autor gostaria - ele faleceu antes de completá-la e seu filho, Christopher, a editou anos depois com notas explicativas e textos soltos.Por causa dessa preocupação, o acordo fechado entre Peter Jackson (que estava processando o estúdio por não permitir uma auditoria independente em cima dos lucros gerados por sua trilogia) e New Line prevê uma divisão em dois para O Hobbit, com o primeiro saindo em 2010 e o segundo, um ano depois. Como o texto original não teria gás para sustentar dois longas, a idéia é equilibrar a jornada do jovem Bilbo com Gandalf e treze anões - o encontro com Gollum, a primeira aparição do Um Anel, a expulsão de um Sauron ainda não totalmente poderoso - com histórias paralelas (o conselho branco, a juventude de Aragorn) que ligariam a dupla produção com O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel. A estratégia não somente deixaria O Hobbit com elementos dramáticos mais profundos como também serviria de desculpa para trazer personagens conhecidos do público que ajudou a franquia a render seis bilhões de dólares.O fã mais radical de Tolkien, no entanto, sabe que essa inclusão pode ser um perigo para a fidelidade ao trabalho original. Afinal, a maioria dos personagens não é citada em O Hobbit e alguns sequer estão nascidos na época em que a trama se desenrola. Elijah Wood, o próprio Frodo, que pode ter desvendado os planos da New Line: "Não falei com Peter (Jackson), mas o outro filme será centralizado entre os 60 anos que se passam entre O Hobbit e O Senhor dos Anéis". Além disso, os atores não vêem a hora de retornar à Terra-Média. Sir Ian McKellen, garantidíssimo como Gandalf, o Cinzento, fazia campanha para o fim da disputa judicial que estava impedindo Jackson de assumir o projeto. Andy Serkis, dono de Gollum, deixa bem claro que "adoraria retornar ao personagem. Afinal, Gollum é parte essencial do livro." Wood sabe que sua participação se resumiria a pequenas doses. "Nada foi escrito com Frodo envolvido", admite. "Não creio que escreveriam grandes pedaços de informação sobre ele. Porém, se Frodo aparecer seria a maneira perfeita de revisitá-lo, porque seria pequeno o bastante para ter uma bela reunião com as memórias que tive da experiência."Uma reunião com as memórias certamente é o que deseja Bob Shaye, co-CEO da New Line. New Line. Menos de uma semana depois dos primeiros (e péssimos) números de A Bússola de Ouro nos EUA terem acendido o alerta vermelho em seus escritórios, Shaye anunciou o acordo que colocaria Peter Jackson no controle criativo de O Hobbit - o diretor ganhou o diretor de investigar os números de As Duas Torres e O Retorno do Rei em troca. Boa parte da vitória veio do desespero (o estúdio ainda tinha esperanças que a fantasia seria bem recebida com qualquer time no comando, o que A Bússola de Ouro mostrou o contrário) e da parceira com a MGM, que tinha os direitos de distribuição do filme desde os anos 70.Harry Sloan, presidente da companhia, foi quem teria servido de pacificador na pendenga, como sugere a declaração de Jackson. "Estamos maravilhados em continuar nossa jornada pela Terra-Média. Gostaria de agradecer a Harry Sloan e nossos novos amigos da MGM por nos ajudar a encontrar um lugar comum necessário para seguir com essa jornada." Dessa maneira, a New Line dividirá os custos das filmagens, previstas para começo de 2009, assim como a distribuição. Ela fica com os cinemas norte-americanos, enquanto a MGM cuidará da parte internacional, o que frustra os planos da PlayArte no Brasil - tudo leva a crer que Sony ou Fox deve cuidar do arrasa-quarteirão por aqui.A complexidade dos bastidores de O Hobbit tem sido o principal fator da demora em anunciar oficialmente Guillermo del Toro como o dono da cadeira dos longas. O mexicano já foi citado numa homenagem como "futuro diretor de O Hobbit" e não questionou. Não se esconde por trás de assessores e fala "como pensa em expandir o universo criado por Jackson ao mesmo tempo que criará novos aspectos". E fontes asseguram que del Toro está 99 por cento confirmado. Quem conhece Peter Jackson sabe que o latino é uma opção óbvia. Apesar do interesse de Sam Raimi, ídolo do neozelandês, Guillermo é uma figura simpática e sem ego, ama técnicas antigas de cinema (maquiagem tradicional, maquetes), é barato, lida bem com efeitos especiais e moldou uma das fantasias mais tocantes e premiadas desde... Hmmm, O Senhor dos Anéis. "O Labirinto do Fauno mudou minha vida", confessa o cineasta. "Não estaria nem discutindo isso com você ou fazendo Hellboy 2. Mas vamos esperar e ver. O que tiver de acontecer, acontecerá."Bem, o que aconteceu logo depois de Guillermo del Toro ter sido escolhido como grande favorito de Jackson não foi uma boa notícia. A Tolkien State, formada pela Tolkien Trust e a editora britânica HarperCollins, está processando a New Line, acusando a companhia de não ter repassado um centavo dos lucros gerados pela trilogia O Senhor dos Anéis nos cinemas e em DVD. A entidade filantrópica afirma que teria direito a 7,5 por cento dos lucros e só teria recebido um adiantamento de míseros 62 mil dólares. O processo movido pelos herdeiros de Tolkien pede um repasse de 150 milhões de dólares em danos compensatórios, além do direito de "finalizar qualquer direitos que a New Line tenha para fazer filmes baseados em outros trabalhos do autor, inclusive O Hobbit."A ação dificilmente mudará os planos em relação aos novos longas com hobbits, magos e elfos, mas gera boas piadas. Jack Black, que trabalhou com Jackson em King Kong, em recente encontro com SET, disse seria uma boa idéia ligar para o diretor e pedir um papel em O Hobbit, até saber do processo. "Caramba, todo mundo anda processando a New Line", fala em tom de brincadeira. "Acho que vou fazer o mesmo. É uma boa idéia, já que contribuí para o sucesso de O Senhor dos Anéis com minha paródia no MTV Movie Awards."Enquanto Black aciona seus advogados, os últimos detalhes para a o início da pré-produção de O Hobbit tomam forma. A WETA está na sua capacidade máxima com a orquestração de Avatar, próximo filme de James Cameron; Peter Jackson está filmando Uma Vida Interrompida; e del Toro se encontra na pós-produção de Hellboy 2: The Golden Army. Um ator para viver o jovem Bilbo deve ser escolhido nos próximos três meses, assim como os respectivos nomes para os treze anões. Contratos serão lançados para os atores experientes com a Terra-Média. E o script finalmente poderá ser escrito com o final da greve dos roteiristas em Hollywood. Pode parecer longe e demorado, mas para quem enfrentou divisão de direitos, processos milionários, piquetes, auditorias e a comoção dos fãs, a Terra-Média nunca esteve tão próxima.
CONVOCAÇÃO GERALAs novas e velhas caras que podem aparecer em O HobbitRETORNOS CERTOSBilbo - O tio de Frodo, vivido por Ian Holm na trilogia O Senhor dos Anéis, é a espinha dorsal de O Hobbit, servindo de arma secreta dos treze anões em busca do tesouro da Montanha Solitária.Gollum - Apesar de aparecer numa seqüência pequena, mas importante por causa do Um Anel, Sméagol deve ganhar mais espaço nos filmes, mostrando sua caçada pelo objeto e seu encontro com Shelob.Gandalf - Assim como em O Senhor dos Anéis, o mago é o líder da excursão multirracial. Certamente ganhará mais espaço na trama, mostrando os encontros do Conselho Branco, a invasão de Dol Guldur (fortaleza de Sauron antes de fugir para Mordor) e suas excursões com Aragorn.Elrond - Além de guiar os anões de Rivendell, o nobre élfico deve ganhar muita presença com os eventos paralelos, já que esteve presente em todos os acontecimentos importantes da Terceira Era.Sauron - Duvidamos que Guillemo Del Toro não o use como vilão. E saindo na pancada, quando é expulso de sua fortaleza.Saruman - É o líder do Conselho Branco. Pode agradecer, Christopher Lee.Nazgûl - As criaturas aladas já fazem parte do exército de Sauron. Devem fazer uma seqüência sensacional com a retomada de Dol Guldur no final do segundo longa.DEBUTANTESThorin - Líder dos treze anões que convocam Bilbo e principal interessado em retomar o tesouro protegido pelo dragão Smaug, o que devolveria seu status de soberano do reino abaixo da Montanha Solitária.Bard - Na falta de humanos para aumentar o casting, apostamos que Bard, arqueiro da Cidade do Lago, terá sua participação aumentada.Beorn - Ser mitológico que se transforma em urso. Encontra os anões e Bilbo após a passagem do grupo pelas Montanhas Sombrias.Smaug - Dragão mitológico e falante que descansa no interior da Montanha Solitária, protegendo o tesouro roubado do avô de Thorin.QUEM SABE?Aragorn - Assumindo que os longas farão a ponte com O Senhor dos Anéis, acompanharíamos o amadurecimento do futuro rei de Gondor, seu encontro com Arwen, batalhas com Gandalf e seus anos disfarçado.Arwen - Não ganhará grande papel na trama principal, mas pode aparecer em Lórien e encontrando Aragorn pela primeira vez. Não apostamos nosso salário nisso.Legolas - Se o roteiro for esperto, Legolas pode ser um dos elfos de destaque da Florestas das Trevas. Seu pai, Thranduil, é quem captura Thorin e aprisiona o anão. Legolas ainda pode garantir as cenas de ação na Batalha dos Cinco Exércitos.Galadriel - Pode aparecer no segundo longa, mas é improvável. Ao mesmo tempo, como perder Cate Blanchett no papel de narradora? Então, os dados estão lançados.Shelob - Se tiver mais Gollum, mais chances de um aperitivo da aranha gigante.FORÇANDO A BARRAFrodo e outros hobbits - Frodo nasce muito depois de O Hobbit. No entanto, como o segundo filme deve fazer a ligação com O Senhor dos Anéis, Elijah Wood pode reaparecer em cenas bucólicas. Mas não espere nenhuma aventura de sua parte. Sam, Pippin e Merry dificilmente ganharão alguma participação.Gimli - Hmm.. Anões demais. Não.

Fellini e a batateira

Herdada da sogra, a receita das batatas de Rosalba Presutti, mulher do fotógrafo de cena Mimmo Cattarinich, encantou o cineasta italiano



O cineasta italiano Federico Fellini a chamava de "a batateira". Mulher de seu amigo e fotógrafo de cena Mimmo Cattarinich, Rosalba Presutti conquistou o carinhoso apelido por conta das batatas fritas que ela costumava preparar nos incontáveis encontros com o diretor de Três Passos no Delírio. Foi durante as filmagens desse longa-metragem, no fim da década de 1960, que Fellini experimentou pela primeira vez as batatas de Rosalba. Era também o primeiro trabalho de Mimmo com o cineasta, que não gostava de filmar durante o dia. Preferia gravar à tarde ou à noite.A certa altura, Mimmo perguntou para Fellini quanto tempo mais ele demoraria, pois estava ansioso para chegar em casa e saborear as batatas de sua mulher. Intrigado com a pergunta, Fellini resolveu prová-las também. Era o começo de uma amizade duradoura - Mimmo acompanhou o cineasta até seu último filme, A Voz da Lua, de 1990 -, fortalecida por quilos e mais quilos das mágicas batatas. A sedutora receita é uma herança culinária triestina da sogra de Rosalba, dona Emilia. Muito simples de seguir, guarda, porém, certos segredos. Entre eles, o cuidado de mergulhar o tubérculo cortado em palitos grossos em água gelada antes de fritá-los no óleo quente. A panela é outro detalhe relevante. Para ganhar o aspecto dourado, as batatas precisam "grudar" no fundo dela. Rosalba usa até hoje uma panela antiga de alumínio que pertenceu a Emília.Depois da morte da sogra, há pouco mais de dez anos, Rosalba sempre pede permissão para reproduzir a receita. "A única vez que me esqueci de pedir, errei a mão", conta. A fama das batatas que encantaram Fellini atraiu outros fãs. Um deles foi Tazio Secchiaroli, um dos mais importantes fotógrafos italianos do século passado, autor de inúmeros retratos de astros do cinema mundial. Foi a ele que Fellini apelidou de paparazzo, termo adotado posteriormente para chamar os fotógrafos especializados em flagrar celebridades em situações constrangedoras.Rosalba e seu marido estiveram em São Paulo, no mês passado, para a abertura da mostra O Mago da Luz, dedicada ao trabalho fotográfico de Mimmo nos bastidores dos sets de grandes diretores do cinema italiano. Com curadoria de Patrícia de Oliveira, as mais de 100 imagens estão em cartaz até 30 de março no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, tel. 11/3095- 9400). Na ocasião, Rosalba preparou as batatas de Fellini para GULA.

Rolling Stones - Shine a Light

Os novos tempos consolidaram o desejo de expor os atos mais íntimos. O obsoleto, vejam vocês, é tentar ganhar o público "apenas" com arte, obra e criatividade. Por isso, a surpresa quando o novo filme dos Rolling Stones foge de discussões, cenas de bastidores e reações destemperadas fora do palco montado no Beacon Theatre, em Nova York. Shine a Light, parceria dos dinossauros com o diretor - não menos experiente - Martin Scorsese, aponta para dois shows que a banda fez no local, em 2006. Mesmo na intimidade de um teatro, comandados por um cineasta que tem na edição classuda e na agilidade da câmera dois de seus pontos fortes, o documentário não traz mais do que a luz em cima de uma apresentação do grupo. Filmando com dezessete câmeras espalhadas na famosa casa de shows, Scorsese tratou de não perder um lance sequer. No momento em que Keith Richards cospe seu cigarro, o foco do nova-iorquino está de tocaia; quando Buddy Guy pisca para Mick Jagger, não faltam ângulos e tomadas para preencher a edição. Scorsese, esperto, recrutou o que havia de melhor em Hollywood no quesito operadores de câmeras e diretores de fotografia.O espectador respira o mesmo ar que Jagger, Richards, Wood e Charlie Watts. De atípico há um set list que resgata velharias e traz convidados aleatórios: Buddy Guy (em "Champagne and Reefer"), Jack White (em "Loving Cup") e Christina Aguilera (em "Live with Me"). Entre as canções, o diretor sacou do baú entrevistas com seus integrantes. Na mais paradoxal delas, Jagger diz que deve continuar sua carreira por mais um ano - isso em plenos anos 60. Infelizmente, afetações e disputas de ego entre banda e diretor são manifestadas somente no início do longa, quando Scorsese discute sobre a elaboração do palco e o set list, que é divulgado segundos antes de Mick Jagger estourar na tela. Acostumados a espetáculos grandiosos (Stones) e a assinar seu nome em documentários do porte de um No Direction Home, de Bob Dylan (Scorsese), Shine a Light faz água quando não tenta subverter nenhuma regrinha. Grande diretor, estupenda banda, dólares à vista. Mas em tempos de overdose de You Tube e reality shows, a dupla poderia se despir um tanto mais.

SET

O sorriso de Tom Cruise é irritante. É como uma máscara que o astro veste quando precisa aparecer em público e, principalmente, enquanto "trabalha", vendendo seus filmes para a imprensa. Em dezembro de 2003, durante a primeira rodada de divulgação de O Último Samurai, o "sorriso Cruise" já engatou uma quinta, acompanhado de gargalhadas e de um curioso movimento capilar. É quando SET pergunta ao astro sobre seu suposto envolvimento com um projeto que, aos poucos, toma fôlego na Marvel: Homem de Ferro. No fim de 2003, a editora/produtora já emplacara uma série de sucesso (X-Men) e preparava-se para solidificar sua posição com um dos melhores filmes de 2004 (Homem-Aranha 2). De repente, a indústria do cinema começa a perceber que filmes baseados em herois de quadrinhos não são uma moda, e sim uma realidade extremamente lucrative.Cruise, claro, não tem a menor intenção de ficar fora desta, e enquanto conversamos sobre o que poderia ser "o melhor filme de espionagem de todos os tempos", com agências secretas do governo Americano, um industrial milionário com o coração defeituoso e a arma mais avançada já criada pelo homem, sua empolgação deixa de parecer ensaiada e passa a ser genuína. Vinte minutos de conversa profissional tornam-se quase duas horas de bate-papo nerd. Nos últimos anos, com saltos sobre sofás, maluquices em torno da cientologia e um passaporte perene nas revistas de celebridades, Tom ficou menos astro e mais caricatura. Mas eu nunca mais duvidei do "sorriso Cruise"."Lembro de ter lido sobre Tom há alguns anos", diverte-se Kevin Feige, atual manda-chuva da Marvel no cinema. De fato houve uma tentativa de pensar neste filmes com ele, mas terminou não passando disso." O que é um alívio, já que o projeto para levar Homem de Ferro ao cinema estava, digamos, precisando de um upgrade para funcionar.Os direitos do personagem na época eram da New Line (que também tinha em mãos carta branca para realizar um filme-solo com Venom, inimigo do Homem-Aranha), e o roteiro, que envolvia alta espionagem, estrutura ao estilo James Bond e uma luta do filho contra o pai que espelhava a trama de Hulk, era um equívoco só. Paciência, nesse caso, foi a melhor das virtudes. Em 2005 os direitos de produzir uma aventura do Vingador Dourado voltaram para a Marvel, que então já finalizava o acordo com um fundo de investimentos para alçar vôo solo, produzindo seus próprios filmes (que seriam distribuídos pela Paramount). Suas "criações", no entanto, estavam espalhadas por outros quintais: Sony (Homem-Aranha, Motoqueiro Fantasma), Fox (X-Men, Quarteto Fantástico, Demolidor) e Universal (Hulk, Namor). Para dar início à nova "era Marvel" nos cinemas, Feige e o então presidente do estúdio, Avi Arad, escolheram um peso-pesado que gozava de certa notoriedade fora dos gibis graças ao desenho "inanimado" dos anos 60 e de uma linha de brinquedos baseada em outra animação nos anos 90: o Homem de Ferro.
MARK I: CONSTRUINDO UM HERÓIQuando a Marvel abriu as portas no começo dos anos, foi um verdadeiro dilúvio de idéias, conceitos e criatividade. Na linha de frente estavam Stan Lee, Jack Kirby e Steve Ditko, força-motriz por trás de dezenas de criações como Hulk, Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico, Demolidor - era como se eles estivessem planejando o futuro em massa de Hollywood. Homem de Ferro, colaboração de Lee, Larry Lieber e Don Heck, ganharia vida em 1963, na edição 39 de Tales of Suspense. Cria da Guerra Fria, ele trazia a marca da tragédia que caracterizava os personagens da Marvel. Tony Stark, inventor que fez sua fortuna com contratos militares, é levado ao Vietnã para demonstrar o poder de seus transistors, capazes de ampliar a força de qualquer armamento em dezenas de vezes. Capturado numa emboscada e ordenado a construir uma arma para um líder vietcongue, ele termina criando uma armadura para manter estilhaços de granada fora de seu coração, ao mesmo tempo em que torna-se poderoso o suficiente para escapar. Em meio ao conflito, nasce um heroi, o Homem de Ferro.Embora este conceito básico tenha sido atualizado - primeiro, para a Guerra do Golfo; atualmente, o catalizador foram terroristas afegãos, premissa carregada para o novo filme - o Homem de Ferro permaneceu com a mesma essência, a de um homem cuja mente trabalha numa velocidade à frenrte de seus pares, um futurista que inventa soluções para problemas que ainda não existem. Em mais de quatro décadas, Stark abraçou novos desafios - o alcoolismo, a tomada violenta de suas empresas, a morte de aliados e a perda constante de sua identidade - e sempre adaptou-se a cada um deles, resultando também na criacão de dezenas de armaduras diferentes, cada uma adeqüada à época de suas aventuras Ainda assim, sua transposição para o cinema seria impossível até pelo menos uma década atrás, já que a simples tradução de sua armadura para um mundo tridimensional requeria tecnologia que sequer existia. A paciência é, de fato, uma virtude.Os primórdios da produção de Homem de Ferro datam de 1990, quando Hollywood ainda digeria o sucesso de Batman, de Tim Burton, lançado no ano anterior - o que fez com que todo personagem de gibis se tornasse um filme em potencial. A Universal adquiriu os direitos do herói, que seis anos depois foram para a Fox e, em seguida, para a New Line. A Marvel, no fim dos anos 80, enfrentava uma crise que culminaria num pedido de falência, e o cuidado com seus "produtos" não era exatamente a ordem do dia. Assim que o estúdio readquiriu o personagem para os cinemas - em 2006, mesma época em que fechava o acordo multimilionário que o deixaria agir independentemente em Hollywood - Homem de Ferro tornou-se prioridade. "Esse momento é a culminação de oito anos de trabalho árduo, desde que colocamos X-Men no cinema", orgulha-se Kevin Feige. "A Marvel se tornou dona do próprio nariz há quatro, mas parece que foi ontem que começamos a falar sobre Homem de Ferro.""O presidente do estúdio conversou com SET em Los Angeles no começo de março, e estava de partida para o Rancho Skywalker, onde o diretor Jon Favreu corrigia som, música e efeitos para o lançamento do filme, no fim deste mês. "Pena que você não possa ir junto", completa Feige, com uma risada cruel.
MARK II: NOS PASSOS DE HOWARD HUGHESApesar dos anos em desenvolvimento, a Marvel decidiu recomeçar Homem de Ferro do zero, sem utilizar uma linha dos roteiros escritos até então. No começo de 2006, o ator Jon Favreau, que havia trabalhado com o estúdio em Demolidor (no papel do parceiro de Matt Murdock, Franklin Nelson), topou o desafio de dirigir a produção - até então, seus créditos atrás das cameras eram a comédia Made, a fantasia Um Duende em Nova York e a aventura juvenil Zathura. Aos poucos ele selecionou um elenco inusitado (veja aqui), encabeçado por uma escolha incomum para protagonizar um blockbuster de verão: Robert Downey Jr.. "Eu achei que encontraria resistência ao escolher Robert", disse Favreu quando SET visitou as filmagens de Homem de Ferro, na Califórnia, um contraponto ao clima urbano de Nova York mostrado em quase todos os outros filmes da Marvel. "Até por parte dele. Mas descobrimos que ninguém mais estaria tão à vontade, tão equilibrado como um sujeito que ganha uma segunda chance na vida. Na verdade, é uma escolha perfeita."O quartel-gerenal de Homem de Ferro foi construído nos galpões que, décadas antes, haviam abrigado a empresa do milionário e inventor Howard Hughes. Dentro deles, uma reprodução da mansão de Tony Stark - exatamente igual ao design dos quadrinhos bolado pelo desenhista Bob Layton nos anos 80 -; a caverna afegã onde ele é mantido cativo ao lado do cientista Yin Sen (Shaun Toub, de Crash e O Caçador de Pipas), que o ajuda a construir sua primeira armadura usando sucata; e sua oficina, em que carros esporte dividem espaço com computadores guiados por uma inteligência artificial. "O mordomo de Stark nos quadrinhos é Jarvis", continua Favreau. "Aqui, Jarvis é o nome da inteligência artificial que controla a mansão e constrói os upgrades da armadura."Tony Stark, no entanto, não é o único fanático por ciência e tecnologia no set. "Cara, eu aceitei o papel para voar num F-22", brinca Terrence Howard, aqui como o militar James Rhodes, melhor amigo de Stark e sua ligação com o exército. "Eu já conhecia o personagem, mas estou olhando para o futuro. Afinal, quem lê os quadrinhos sabe que a evolução da saga do Homem de Ferro abre espaço para outro heroi, o Máquina de Guerra, que usa uma armadura mais hardcore. E quem é o Máquina de Guerra? James Rhodes!" Nos vinte minutos seguintes, Howard, que foi indicado ao Oscar por sua performance em Ritmo de Um Sonho, discorre sobre como a tecnologia mostrada no filme não está assim tão distante da realidade, e como ele adora fazer parte desses dois mundos. "Eu estou aqui nessa fantasia e, minutos depois, leio um artigo numa revista de ciências validando as idéias que Stan Lee teve há quatro décadas. É de virar a cabeça."Num galpão adjacente, a equipe de Jon Favreau prepara mais uma cena. É o telhado de um edifício, e o Homem de Ferro prepara-se para enfrentar o Monge de Ferro - na verdade, Obadiah Stane (Jeff Bridges), seu ex-sócio que, ao perceber que Stark não vai mais construir armas para o exército, abrindo mão de uma fortuna, consegue os blueprints do traje que ele construiu no Afeganistão e decide enfrentá-lo em seu próprio jogo. "Eu sei o que o principal inimigo do Homem de Ferro é o Mandarim", explica Favreau. "Mas eu queria meu filme mais realista, e o Mandarim é fruto de magia, não de tecnologia. Sem falar que o Monge de Ferro é gigante, um desafio mais bacana para Tony." Isso quer dizer que o Mandarim não está no filme? "É você quem está dizendo", termina com um sorriso misterioso.No set armado para o combate, uma armadura do Homem de Ferro está no chão, esperando seu "piloto" chegar. "O traje não é de borracha como o do Batman, tinha de parecer metal, então você pode imaginar as conseqüências", raciocina Downey. "Eu e os dublês, Oakley Lehman, Mike Justus e um cara no final que era melhor que todos nós (n. do e.: no caso, Daniel Stevens), estávamos sempre tomando conta um do outro." Apesar de ser o protagonista da aventura, o ator só chegou a usar o traje completo em "uma ou duas ocasiões", como coloca. "Minha cabeça é de um tamanho médio. Mas eu não era o mais alto. Meus braços são mais longos - o que fazia com que fosse mais fácil para quem tinha braços mais curtos. Mas o capacete deixava um dos dublês com dores, já que ele era cabeçudo. Em outro, havia espaço de sobra no capacete, mas as botas eram pequenas demais. A armadura foi feita para servir a várias pessoas diferentes, não uma só, e a gente não podia fazer um monte de coisas quanto o vestia. Se fosse só eu, não poderia tomar nenhuma cerveja."
MARK III: DE VOLTA PARA O FUTUROHomem de Ferro traz algumas respostas para o futuro da Marvel no cinema - mesmo que a mair parte do público permanecerá alheia a isso. "A verdade é que o filme sera bastante parecido com outras produções da Marvel para o espectador médio", ressalta Kevin Feige. "Mas os fãs vão notar um cuidado maior em criar um canvas maior, no desenho de um novo universo." O misterioso elo de ligação, e centro dos boatos desde que as filmagens começaram, é Nick Fury, diretor da agência governamental secreta SHIELD (e protagonista de um telefilme de 1998 com David Hasselhoff), que une os herois mais poderosos do planeta na equipe Vingadores - isso na versão "Ultimate" do grupo, publicada no Brasil no gibi Homem-Aranha Millenium. Nesta versão, que atualiza para o novo século todas as criações de Stan Lee, Fury, um soldado caucasiano veterano da Segunda Guerra Mundial, ganhou literalmente as feições de Samuel L. Jackson. Por sua vez, o astro confirmou "por acidente" em diversas entrevistas que filmou uma cena em Homem de Ferro."O que eu posso adiantar é que muitos dos boatos são verdadeiros, outros não", esquiva-se Feige. "Mas o fato é que, com essa cultura de Internet, com spoilers e roteiros vazados, tivemos de aprender novas regras para divulgar nossos filmes. E não podemos ficar sem surpresas antes da estréia." O que não é segredo é o grande plano para fazer de Vingadores um filme. O Incrível Hulk, que estréia em junho e conta com Robert Downey Jr. no papel de Tony Stark em uma cena, faz parte desse grande plano. Capitão América e Thor, que chegam aos cinemas nos próximos anos, fazem parte dessa progressão. "Cada filme será uma aventura contida, mas quem prestar atenção vai perceber que eles são capítulos levando a Vingadores", confirma Feige. "Logo após a estréia de Homem de Ferro, e antes de O Incrível Hulk, quando alguns segredos saírem da gaveta, vamos anunciar os planos para o futuro."Robert Downey Jr., por sua vez, mal pode esperar. "Como o primeiro filme é a origem, tem de ser, muitas coisas ficam de fora", explica. "Todo mundo foi muito cuidadoso para acertar o tom, para garantir a realização de todos os planos." Um grande passo foi dado justamente na Comic-Con do ano passado, quando Favreau apresentou seu elenco e mostrou, pela primeira vez, alguns minutos do filme - o bastante para que Homem de Ferro fosse consagrado o grande "vitorioso" da convenção. "As reacões desse público são muito importantes, o que um Geek Penis 9 coloca online é importante, esses caram dominam o planeta", conclui o astro, que com Homem de Ferro pode experimentar em sua carreira o mesmo efeito de Piratas do Caribe para a de Johnny Depp. "Os aplausos depois da exibição do trailer nos deu a certeza de que estamos fazendo a coisa certa. E você devia ver a cara de alívio de Jon! Para ele, foi ali que Homem de Ferro ganhou o jogo."

Pecados Inocentes

O assassinato de Barbara Baekeland pelo próprio filho chocou o mundo em 1972. A história da ex-atriz, pretensa pintora e socialite decadente envolvida em escândalos, inclusive de incesto, aporta nos cinemas protagonizada por Julianne Moore, nome óbvio para tal papel, num trabalho sem novidades. A direção de Tom Kalin, que animou em sua estréia, em 1992, com a tragédia gay Swoom - Colapso do Desejo, chega a ficar enfadonha de tão previsível. Para uma história verídica tão rica em detalhes, como o gran monde em que os personagens circulavam com celebridades do porte de Marcel Duchamp, a sensação é de que houve um desperdício narrativo com o foco exclusivo nas relações familiares dos protagonistas. Nem as belas locações em Barcelona, Paris e Londres ajudam a levar o público para o clima dos ricos, elemento fundamental para entender os desvios de comportamento e a morte anunciada

O Amor nos Tempos de Cólera

Adaptação para o cinema do romance de Gabriel Garcia Márquez, esta versão de Mike Newell respeita o centro do livro, um triângulo amoroso vivido por Florentino Ariza (Javier Bardem), Fermina Daza (Giovanna Mezzogiorno) e Juvenal Urbino (Benjamin Bratt). Só não contava com a fragilidade dos atores que compõem o quadro no primeiro ato do filme, algo que se assemelha muito às novelas de época que povoam a televisão brasileira - especialmente as da Globo. Tudo melhora com a entrada em cena de Bardem, na pele de Florentino adulto e determinado a esperar pelo amor de Fermina. É impressionante como um detalhe pode fazer toda a diferença e salvar um filme do fracasso total e completo.

RAÍZES

RAÍZES
Bonecas de barro,são vendidas no mercado modelo,cidade baixa.custam em media R$:8,00

RAÍZES II

RAÍZES II
BONECAS DE BARRO

GORDINHAS DA ONDINA

GORDINHAS DA ONDINA
"Entitulado como As Meninas do Brasil, o monumento é um trabalho da artista baiana Eliana Kertész. Expostas na Ademar de Barros desde dezembro de 2004, as meninas são uma homenagem às raças negra, branca e índia, que deram origem ao povo brasileiro. Elas foram batizadas com os nomes de Damiana, Mariana e Catarina e feitas em bronze, cada uma com cerca de três metros de altura."

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