domingo, 4 de maio de 2008
Pecados Inocentes
O assassinato de Barbara Baekeland pelo próprio filho chocou o mundo em 1972. A história da ex-atriz, pretensa pintora e socialite decadente envolvida em escândalos, inclusive de incesto, aporta nos cinemas protagonizada por Julianne Moore, nome óbvio para tal papel, num trabalho sem novidades. A direção de Tom Kalin, que animou em sua estréia, em 1992, com a tragédia gay Swoom - Colapso do Desejo, chega a ficar enfadonha de tão previsível. Para uma história verídica tão rica em detalhes, como o gran monde em que os personagens circulavam com celebridades do porte de Marcel Duchamp, a sensação é de que houve um desperdício narrativo com o foco exclusivo nas relações familiares dos protagonistas. Nem as belas locações em Barcelona, Paris e Londres ajudam a levar o público para o clima dos ricos, elemento fundamental para entender os desvios de comportamento e a morte anunciada
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